Empreendimentos Imobiliários Agora São Marcas
- Luan Nogueira
- 12 de jun.
- 3 min de leitura
Atualizado: 16 de jun.

Por que os melhores incorporadores estão agindo mais como a LVMH do que como construtoras
Houve um tempo em que bastava colocar um outdoor na esquina, imprimir alguns folders e confiar que a localização — talvez com uma piscina na cobertura — fizesse o trabalho pesado.
Esse tempo ficou em 2003.
Hoje, os compradores não estão apenas adquirindo um imóvel.Eles estão comprando a ideia de um mundo.
Eles querem algo que possam contar, sentir, se identificar. Algo que reflita seus valores, seu gosto, sua visão de vida.
Em outras palavras:Imóveis não se vendem mais apenas com metragem. Vendem-se com marca.
Do metro quadrado à narrativa
Os empreendimentos mais bem-sucedidos hoje são construídos com mentalidade de curadoria — menos como uma obra, mais como uma identidade com propósito.
E não é só uma questão de estilo: os números confirmam a mudança.
Um relatório de 2024 da Knight Frank revelou que residenciais com marca vendem 31% mais rápido que imóveis similares sem posicionamento estratégico.
A McKinsey mostrou que projetos com branding bem definido superam concorrentes com até 20% a mais no preço médio por metro quadrado.
Segundo o The Future Laboratory, 74% dos compradores de luxo no mundo “buscam conexão emocional e história” antes de fechar uma compra.
Ou seja: o público quer aquilo que as marcas oferecem em qualquer setor — clareza, confiança e valor cultural.
Do canteiro de obras ao capital simbólico
Essa abordagem começa cedo.O nome do projeto. A fonte. As imagens. A textura da madeira nas portas. A iluminação ao entardecer. O aroma no decorado.
Tudo precisa coerência.E mais que isso: significado.
Pense em projetos como o Battersea Power Station, em Londres, ou o 15 Hudson Yards, em Nova York. Esses lugares não são apenas edifícios. São ícones culturais, carregados de narrativa, linguagem visual e promessa de estilo de vida.
Eles têm um posicionamento estético.Transmitem um ponto de vista.
Esse é o verdadeiro branding. Não é um detalhe de marketing — é a construção estratégica da percepção e do desejo.
Onde a marca começa: arquitetura e atmosfera
Curiosamente, o branding mais eficaz não começa no marketing.Começa na prancheta — com arquitetura, materiais, luz e imagem.
O comprador não lê moodboards. Ele sente.Ele não memoriza planilhas. Ele se lembra da atmosfera.
Como disse Peter Murray, estrategista imobiliário, em uma entrevista à Dezeen de 2023:
“Compradores não se apaixonam por fatos. Eles se apaixonam por sensações. E isso é definido muito antes do lançamento.”
Ou seja: sua marca começa na sensação do projeto — e essa sensação deve ser clara desde o primeiro esboço.
Xarp Studio: onde a percepção nasce
No Xarp Studio, nós criamos mais do que imagens 3D.Criamos o primeiro encontro emocional entre o seu projeto e o seu público.
Nossas visualizações não são apenas técnicas.Elas traduzem arquitetura em atmosfera, espaço em desejo, materiais em narrativa.
Seja um residencial de luxo ou um novo bairro multifuncional, ajudamos você a mostrar ao mundo não apenas o que está construindo — mas o que isso significa.
Para encerrar
Seu concorrente não é apenas outra incorporadora.
Seu concorrente é quem já entendeu que, em 2025, um edifício sem marca é apenas uma commodity.
E commodities não criam desejo, nem manchetes, nem fila de espera.
Marcas criam.
— Pronto para transformar seu próximo projeto em algo inesquecível?
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